quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pobreza e desigualdade recuam, mostra estudo



O agravamento da crise global no fim de 2008 não impediu que a desigualdade e a pobreza no Brasil continuassem caindo, segundo estudo realizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. O levantamento mostra que, entre 2008 e 2009, a pobreza recuou de 25,3% para 23,9% da população. Em dez anos, o recuo foi de 15,1 pontos percentuais - 39% da população, em 1999, para 23,9% em 2009.

Na avaliação do secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, dois terços da redução da pobreza derivam da queda na desigualdade. O estudo da SAE aponta que a renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 7% entre 2001 e 2009, enquanto o aumento entre os 10% mais ricos foi de apenas 1,5% no mesmo período, metade da média brasileira.

"Pela primeira vez os ricos cresceram abaixo da média", disse o secretário. " A história dos últimos dez anos no Brasil mostra os pobres se aproximando dos ricos na velocidade em que a China se aproxima da Alemanha", afirmou, em evento sobre a nova classe média, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.

Pelos cálculos da SAE, 30 milhões de pessoas saíram da pobreza nesse período, ampliando a classe média brasileira. "Isso provocou enorme mudança na estrutura da sociedade. Por isso precisamos definir exatamente onde começa e onde termina a classe média, para que possamos desenhar novas políticas públicas", disse o secretário.
 
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 26 de junho de 2012

ONU lança Fome Zero mundial



O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou no último dia 21, no Rio de Janeiro, o programa "Desafio Fome Zero", e convidou todas as nações a serem corajosamente ambiciosas para trabalharem para um futuro em que todos tenham direito à alimentação.





Ban Ki-moon






Ban Ki-moon convocou governos, empresas, agricultores, cientistas, sociedade civil e consumidores a participarem do desafio, honrando promessas do passado e trabalhando juntos para pôr fim à fome. “Em um mundo de abundância ninguém, nem uma única pessoa, deve passar fome”, disse ele.

Durante a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), o secretário-geral elogiou os esforços combinados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, dirigida pelo brasileiro José Graziano da Silva), do FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola), do PMA (Programa Mundial de Alimentos), do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), do Banco Mundial e da Bioversity International. “A fome zero impulsiona crescimento econômico, reduz a pobreza e protege o meio ambiente. Promove paz e estabilidade”.

De acordo com Ban Ki-moon, o objetivo do Desafio Fome Zero é garantir 100% de acesso a alimentação adequada durante todo o ano; nenhuma criança menor de dois anos desnutrida, eliminação da desnutrição na gravidez e na primeira infância; todos os sistemas alimentares sustentáveis; 100% de crescimento em produtividade e renda de pequenos agricultores, especialmente para mulheres e perda ou desperdício de alimentos zero, incluindo consumo responsável.

A inspiração para o Desafio veio do grande trabalho feito por muitos países e organizações para acabar com a fome, particularmente o Brasil, cujo programa "Fome Zero" auxilia na erradicação da fome usando alimentos locais de agricultores familiares e cozinhas comunitárias.

Com agências 


terça-feira, 19 de junho de 2012

Carta de Lula para a Arena Socioambiental da Rio+20



Era para o presidente Lula falar pessoalmente, mas como está com recomendação médica de repouso na voz para acabar de desinflamar a laringe, ele enviou uma carta para a abertura da Arena Socioambiental da Rio + 20, que aconteceu na manhã deste sábado (16), no Rio de Janeiro.

A participação de Lula na Rio + 20 será na quarta-feira (20), quando se encontrará com o presidente da França, François Hollande, e assistirá a abertura oficial da Conferência pela presidenta Dilma. Na quinta-feira (21), Lula participa de um jantar de confraternização oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro para chefes de Estado e governos da África.

Em sua carta, Lula diz que “o mundo vive o momento de discutir e resolver a equação de como crescer, incluir marginalizados do sistema e da sociedade de consumo, e preservar o planeta. Esse é o desafio do nosso tempo, o legado que temos de deixar para as gerações futuras.”

Eis a íntegra da carta:



“Cara ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo;


Cara ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira;


Caro ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas,


Amigas e amigos,


O mundo vive o momento de discutir e resolver a equação de como crescer, incluir marginalizados do sistema e da sociedade de consumo, e preservar o planeta.


Esse é o desafio do nosso tempo, o legado que temos de deixar para as gerações futuras.


A Rio+20 tem autonomia, poder e credibilidade para enfrentar estes desafios e construir uma agenda de desenvolvimento sustentável.


A Arena Socioambiental, inaugurada hoje, vai ser um espaço importante de discussão de políticas entre governos, movimentos sociais e as organizações da sociedade civil. Esses setores têm um papel fundamental na construção dessa sustentabilidade. Têm o papel de educar pessoas e estimular a vontade política de governantes para trabalhar em favor de toda a humanidade.


O ponto zero dessa ação deve ser a preservação da nossa biodiversidade, e o reconhecimento de que o acesso aos recursos naturais do planeta e aos alimentos nele produzidos é um direito de cada um dos que aqui habitam.


Tenho a convicção de que justiça é a palavra-chave dessa equação. O único futuro possível para a humanidade é o proporcionado pela justiça. E, por justiça, todas as bocas do mundo devem ter alimentos suficientes. Por justiça, todos os homens e mulheres do planeta devem usufruir dos recursos naturais disponíveis sem degradar o ambiente e comprometer o futuro de filhos e netos.


A crise financeira mundial que se arrasta desde 2008 está fazendo um grande estrago e levando uma boa parte da população mundial para uma pobreza que o mundo desenvolvido já havia se esquecido como era. É uma situação dramática, mas que tem um lado revelador.


A crise atual expõe um mundo fragilizado pela enorme concentração de renda nas mãos de poucos países e poucas pessoas, e por uma ordem em que poucos consomem muitos recursos naturais e muitos pagam o preço da degradação do meio ambiente.


A modernidade é vista como a era do consumo, mas esse estereótipo esconde uma realidade dura. Não são todos os que consomem.


A realidade dos últimos 30 anos é cruel: 10% da população global detêm 57% da renda global. É esse décimo da humanidade que é responsável por metade das emissões globais de carbono.


O avanço científico e tecnológico conquistado pelo mundo é suficiente para acabar com a fome, para recuperar as áreas degradas e para tomar medidas para prevenir a maior deterioração do meio ambiente. Para isso, no entanto, é preciso de vontade política.


Eu acredito que a maior carência do mundo hoje é a de vontade política dos governantes.


A vontade política, no entanto, é um imperativo. Graças a ela, já contamos às dezenas os países que encontraram a via do desenvolvimento. Na África, na América Latina e na Ásia,nas regiões que durante muito tempo foram vistas meramente como fornecedoras de matérias primas para o mundo desenvolvido, centenas de milhões de pessoas começam a ter uma vida melhor. Mas ainda falta muito.


O Brasil tem exemplos a dar nessa Conferência que reúne governantes de países ricos, pobres e em desenvolvimento; técnicos, pesquisadores, educadores, instituições, entidades populares, sindicatos, associações, organizações não governamentais de todos os pontos do planeta. O país integrou suas agendas econômica, social e de preservação do meio ambiente.


No meu governo e no da presidenta Dilma Rousseff, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e quase40 milhões entraram na classe média. Ao mesmo tempo em que faz esse esforço de inclusão social e crescimento econômico, o país assume sua responsabilidade frente às emissões de gases de efeito estufa.


Em 2009, na Conferência do Clima em Copenhagen, apresentamos metas voluntárias de redução da emissão de 36,1% e 36,9% até 2020. Até 2016, devemos cumprir a meta.


É indispensável que sejam construídos novos mecanismos e instrumentos de regulação para reverter as tendências atuais. E que todos os países deem a sua contribuição.


Para mudar esse modelo, é preciso construir um amplo acordo político e social. Esse é o momento.


Eu lamento não estar pessoalmente nesse Fórum. Infelizmente, ainda estou passando por um processo de recuperação de meu tratamento de saúde. Não poderei participar de todos os eventos que considero importantes na Rio mais 20.


Levo até vocês, todavia, por meio dessa carta, o meu compromisso com as causas da Rio mais 20,e minhas sinceras esperanças de que daqui saiam as novas luzes para a criação de um planeta solidário.
Essa é uma missão para toda a sociedade, suas instituições, suas organizações e suas lideranças. Em especial o crescente engajamento de amplos setores da sociedade, refletidos neste encontro, é o que efetivamente garantirá este avanço.


O governo brasileiro, comandado pela presidenta Dilma Rousseff, certamente fará a sua parte.”

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Deputado Federal pede 4 anos de reclusão para Blogueiros Independentes‏

 
Meus amigos,

Estou completamente chocado pela forma “democrática” que o Nobre Deputado Federal por 4 mandatos, Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco, aquele autor do “Novo Código Nacional de Trânsito do Brasil”, que por sinal, não melhorou em nada as estatísticas de acidentes, com mortes nas estradas, por todo país. 

Sim, meus amiguinhos, o Deputado Federal Gonzaga Patriota, que, tão diligentemente nós o incentivamos tanto, para que pudesse ser o candidato à Prefeito de Petrolina, pelo PSB – com uma projeção de pelo menos 55 mil votos, obedecendo a crescente marca de votos adquiridos, em relação as eleições anteriores. Ele, do qual nós tanto o apoiamos, hoje pede na justiça 4 anos de prisão, por causa de nosso trabalho como blogueiro, que é uma nova modalidade de imprensa, surgida com o advento da internet. 

A liberdade de imprensa, na nossa perspectiva, já foi destruída a bastante tempo. Os deputados do sertão, especialmente representado pelo lider da bancada do nordeste, o nobre Deputado Federal Gonzaga Patriota, não se conteve, com a matéria que escrevemos, do qual teve grande repercussão local, regional e nacional, e por isso, em seu entendimento, Gozaga Patriota, eleito com milhares de votos, pede, em seu processo movido pessoalmente, como advogado, 4 anos de cadeia, pela nossa “Conduta Imparcial e Independente”. Diz ele, que violamos diversos artigos de diversas Leis, do Código Civil, Penal, Eleitoral, faltando apenas o Código Florestal. 

Por isso, afirma ele, induzindo o Judiciário de Petrolina PE, através de seu lobby como Parlamentar, para que coloque-nos no xadrez, para segundo ele “apodrecer-mos na prisão escura, solitária e fria”.

 Isso são as marcas de um Deputado Federal que trás consigo mesmo, os ditames da Ditadura Militar. 

A liberdade de expressão é impedida pela mobilidade direta e sem direito de defesa, do livre arbítrio, conduzido contra nós, que representamos a Imprensa Livre, Democrática, Independente, e Imparcial, que ainda resta neste país.

Por isso mesmo, mantenho todos vocês, informados a cerca disso. 

Gonzaga Patriota, representa o passado político, retrógrado, colonial, imperialista que ainda perdura no Nordeste, especial no Sertão.

Diante de tudo isto, FORA GONZAGA PATRIOTA. 

O Sertão não necessita de seus serviços inexistentes. 

Blogueiros do Sertão Unidos Contra a Corrupção.

Fora Gonzaga Patriota.

Obrigado por ler.

Moraes de Carvalho

Blogueiro.

Blog do Banana

Bolsa Família ajudou a reduzir em 21% a violência em SP (de 2006 a 2009), diz estudo da PUC-SP



A redução da desigualdade com o Bolsa Família está chegando aos números da violência. Levantamento inédito feito na cidade de São Paulo por pesquisadores da PUC-Rio mostra que a expansão do programa na cidade foi responsável pela queda de 21% da criminalidade lá, devido principalmente à diminuição da desigualdade, diz a pesquisa. É o primeiro estudo a mostrar esse efeito do programa na violência.

Em 2008, o Bolsa Família, que até ali atendia a famílias com adolescentes até 15 anos, passou a incluir famílias com jovens de 16 e 17 anos. Feito pelos pesquisadores João Manoel Pinho de Mello, Laura Chioda e Rodrigo Soares para o Banco Mundial, o estudo comparou, de 2006 a 2009, o número de registros de ocorrência de vários crimes — roubos, assaltos, atos de vandalismo, crimes violentos (lesão corporal dolosa, estupro e homicídio), crimes ligados a drogas e contra menores —, nas áreas de cerca de 900 escolas públicas, antes e depois dessa expansão......


— Comparamos os índices de criminalidade antes e depois de 2008 nas áreas de escolas com ensino médio com maior e menor proporção de alunos beneficiários de 16 e 17 anos. Nas áreas das escolas com mais beneficiários de 16 e 17 anos, e que, logo, foi onde houve maior expansão do programa em 2008, houve queda maior. Pelos cálculos que fizemos, essa expansão do programa foi responsável por 21% do total da queda da criminalidade nesse período na cidade, que, segundo as estatísticas da polícia de São Paulo, foi de 63% para taxas de homicídio — explica João Manoel Pinho de Mello.

O motivo principal, dizem os autores, foi a queda da desigualdade causada pelo aumento da renda das famílias beneficiadas— Há muitas explicações de estudos que ligam queda da desigualdade à queda da violência: uma, mais sociológica, é que diminui a insatisfação social; outra, econômica, é que o ganho relativo com ações ilegais diminui — completa Rodrigo Soares. — Outra razão é que muda a interação social dos jovens ao terem de frequentar a escola e conviver mais com gente que estuda.

Reforma policial ajudou a reduzir crimes

Apesar de estudarem no bairro que já foi tido como um dos mais violentos do mundo, os alunos da Escola Estadual José Lins do Rego, no Jardim Ângela, periferia de São Paulo — com 1.765 alunos, dos quais 126 beneficiários do Bolsa Família —, dizem que os assaltos e brigas de gangues, por exemplo, estão no passado.

— Os usuários de drogas entravam na escola o tempo todo — conta Ana Clara da Silva, de 17 anos, aluna do ensino médio.

— Antes, você estava dando aula e tinha gente vigiando pela janela — diz a diretora Rosângela Karam.

Um dos principais pesquisadores do país sobre Bolsa Família, Rodolfo Hoffmann, professor de Economia da Unicamp, elogia o estudo da PUC-Rio:

— Há ali evidências de que a expansão do programa contribuiu para reduzir principalmente os crimes com motivação econômica — diz. — De 20% a 25% da redução da desigualdade no país podem ser atribuídos ao programa; mas há mais fatores, como maior valor real do salário mínimo e maior escolaridade.

Professora da Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, Rosa Maria Marques também lembra que a redução de desigualdade não pode ser atribuída apenas ao Bolsa Família:

— Também houve aumento do emprego e da renda da população. E creio que a mudança na interação social dos jovens beneficiados contou muito.

Do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, o professor Ignácio Cano concorda com a relação entre redução da desigualdade e queda da violência:

— Muitos estudos comparando dados internacionais já apontaram que onde cai desigualdade cai criminalidade.

Mas são as outras razões para a criminalidade que chamam a atenção de Michel Misse, coordenador do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ. Misse destaca que a violência na capital paulista vem caindo por outros motivos desde o fim dos anos 1990:

— O estudo cobre bem os índices no entorno das escolas. Mas não controla as outras variáveis que interferem na queda de criminalidade. Em São Paulo, a violência vem caindo por pelo menos quatro fatores: reforma da polícia nos anos 2000; política de encarceramento maciça; falta de conflito entre quadrilhas devido ao monopólio de uma organização criminosa; e queda na taxa de jovens (maioria entre vítimas e autores de crimes), pelo menor crescimento vegetativo.

Para Misse, a influência do programa não foi pela desigualdade:

— É um erro supor que só pobres fornecem agentes para o crime; a maioria dos presos é pobre, mas a maioria dos pobres não é criminosa. Creio que, no caso do Bolsa Família, o que mais afetou a violência foi a criação de outra perspectiva para esses jovens, que passaram a ter de estudar.Informações Agência Globo

domingo, 17 de junho de 2012

Serra repaginado


Há poucos dias a Folha publicou uma nota sobre a preocupação de José Serra (PSDB-SP) em rejuvenescer sua imagem para disputar a prefeitura de São Paulo, já que seus possíveis adversários (Haddad, Chalita, Netinho, Russomano, Paulinho, Borges D'urso) são todos praticamente uma geração mais nova:
Serra inova no guarda-roupa e mostra preocupação com imagem
... José Serra, decidiu ir às compras. Desembarcou nas lojas do bairro dos Jardins e voltou para casa com quatro calças novas, algumas camisas e a ideia de modernizar o visual.
(...)
Para combater a ideia de que seria o representante da velha política na campanha deste ano, Serra introduziu em seus discursos a palavra "inovação"...
(...)
Agora, Serra decidiu levar a inovação também para o guarda-roupas. O pré-candidato tem vestido peças diferentes das que usou na eleição presidencial de 2010...
Foi um prato cheio para um pessoal muito criativo fazer um site de humor com sugestões de visuais modernosos para repaginar o tucano. Eis alguns resultados:



Veja mais modelitos abaixo:
















































Fonte: tumbir.com/