domingo, 1 de abril de 2012

Crise europeia mostra como o Brasil se salvou com Lula e Dilma


Charge sobre crise econômica
O LEGADO DE UM PRESENTE TUCANO
Todas essas desgraças que vemos acontecer agora na Europa são o produto da implantação de um fundamentalismo de mercado incompatível com o sistema democrático. Imaginemos então o que poderia ter acontecido ao Brasil se o resultado das urnas tivesse sido outro em 2002, 2006 e 2010. O capital nos ensina que ‘presente de grego’ não tem nacionalidade específica; e que ‘em cavalo dado não se olha os dentes’. Principalmente se ainda estivéssemos diante de um pangaré neoliberal tucano.
CAVALO GREGO QUASE TROTOU POR AQUI
por Gilson Caroni Filho *
O que está acontecendo na Grécia, país que perdeu parte significativa de sua soberania, não pode ser atribuído a um raio num dia de céu azul ou a uma saída de emergência para salvar o capital dos credores, mesmo que o preço seja levar o país à falência.
É produto de uma ação planejada há mais de duas décadas pelo laboratório de experimentos do capital financeiro.
A presença permanente de uma equipe da troika (Banco Central Europeu, União Européia e FMI), monitorando o fluxo de empréstimos, a criação de uma conta vinculada destinada exclusivamente ao pagamento do serviço da dívida e aceitação que tribunais de Luxemburgo julguem dissídios, não cabendo ao governo grego qualquer tipo de recurso, são evidências de uma estratégia amadurecida ao longo do tempo.
Trata-se de remover os entraves colocados pelo Estado-Nação e pela democracia à dinâmica capitalista que requer, em última instância, salários baixos e elevadas taxas de poupança.
Pela capacidade do capital de evitar a tributação e condições empregatícias onerosas, através da livre movimentação para outros mercados, o sonho social-democrata se desfaz como uma carta antiga de Bernstein.
Charge de Carlos Latuff
Mas voltemos no tempo para irmos aos fatos.
Na década de 1990,o Acordo Multilateral de Investimento( AMI) era negociado na surdina, entre os países desenvolvidos da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), por iniciativa dos Estados Unidos e da União Européia, com cinco países observadores, entre eles o Brasil, então governado pelo consórcio demotucano.
O que vinha a ser esse documento pôde ser resumido numa frase de Renato Ruggiero, à época diretor-geral da OCDE: “Com este documento estamos escrevendo a Constituição de uma economia global Unificada”.
Assim, ficamos sabendo por que até 1997 as negociações da AMI eram secretas. Ou seja, o acordo não era conhecido nem pelos parlamentares dos países envolvidos.
O sigilo era explicável se conhecermos algumas das condições contidas no documento.
O AMI era uma espécie de carta magna das corporações internacionais concebidas com o objetivo de vigência mundial, para respaldar suas atividades, por cima das instituições e constituições onde atuavam. Uma antecipação do cavalo de Tróia entregue à Grécia recentemente.
Criava uma nação corporativa, virtual, acima das nações convencionais, movida por um único e superior motivo: o lucro do capital internacional.
Nos seus termos conhecidos, os investidores poderiam ingressar em qualquer área, setor ou atividade sem qualquer tipo de restrição, podendo contestar ações políticas ou governamentais, desde que entendessem que qualquer uma delas viesse a prejudicar seus lucros.
Muito ao contrário, o governo deveria assegurar os investimentos externos e garanti-los contra tudo que pudesse afetar sua rentabilidade.
Charge de Carlos Latuff
Os governos nacionais deixavam assim de ser guardiões de seus cidadãos e passavam a representar uma espécie de guarda pretoriana do capital externo. E, se não exercesse bem essa função, cada governo passava a ser responsabilizado para cobrir qualquer intervenção do Estado suscetível de reduzir a capacidade das corporações de obterem um lucro maior.
E, veja a terrível coincidência, quem escolheria o foro para tais litígios seria o grande capital, ficando o Estado sem qualquer status jurídico-político, sem poder negar o tribunal escolhido, nem submeter os litígios à arbitragem internacional.
Nesses temos, a nossa soberania — lembremos que eram os tempos de FHC! –, inclusive política, estaria num dos livros-caixa dos grandes conglomerados ou disquetes de organismos multilaterais de crédito. Estaria eliminado todo e qualquer sentido de autodeterminação e independência que ainda pudéssemos ter.
O aparente recuo foi meramente tático.
O que vemos na Grécia é a implantação de um fundamentalismo de mercado incompatível com o sistema democrático. Repletos de volumosas estatísticas e modelos matemáticos arcanos que fornecem a ideologia para o estabelecimento de governos autocráticos, capazes de impor sua vontade a um povo com seus direitos fundamentais subtraídos.
Se tais fatos e manobras chegam a espantar pelo tamanho da queda imposta a países com tradição democrática, imaginemos o que poderia ter acontecido ao Brasil se o resultado das urnas tivesse sido outro em 2002, 2006 e 2010.
O capital nos ensina que “presente de grego” não tem nacionalidade específica.
E que “em cavalo dado não se olha os dentes”. Principalmente se estivermos diante de um pangaré troiano.
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Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil.


Não é 1º de Abril: Salário de vereador poderá ser o mínimo: R$ 622,00




Se a proposta do vereador de Belo Horizonte, Joel Moreira Filho (PTC) for aprovada no plenário, os vereadores da capital mineira poderão optar por receber o atual salário, hoje de R$ 9.288, ou o salário mínimo, de R$ 622.

Tudo começou quando os vereadores aprovaram para si mesmos, em dezembro, o aumento salarial de 61,8%. A fúria popular nas redes sociais e nas ruas em pleno ano que tentarão se reeleger, levou ao veto do prefeito, admitido pelos vereadores para estancar a campanha negativa contra eles próprios.

Alguns vereadores procuraram limpar sua imagem fazendo discursos até por abrir mão do salário, coisa que a legislação não permite.

A proposta resolve esse problema legal, pois o vereador que quiser poderá optar por receber o salário mínimo, sem poder alegar qualquer impedimento.

A proposta já obteve o parecer favorável da Mesa Diretora, cujo parecer pela constitucionalidade diz: "a escolha se adequará às aspirações do mandato, à medida que deixa claro que a remuneração do vereador se dá tão somente para sua sobrevivência".

O projeto será votado no plenário em turno único e não precisará ser sancionado pelo prefeito para entrar em vigor caso seja aprovado pelos parlamentares, mas não há previsão de quando irá a plenário.

O vereador Pablito (PSDB) é contra: "Não tem por que aprovar isso (o projeto) agora. Acho também que o vereador tem que ser bem-remunerado. Temos muitas responsabilidades", enfatizou. Ora, se ele pensa assim é só optar pelo salário mais alto, e convencer seus eleitores de que faz por onde.

O vereado tucano, por essas e outras posições que defende, virou alvo de piadas em vídeo no Youtube:




Voltando a proposta da opção pelo salário mínimo, de fato trás mais transparência junto ao eleitor e desmonta discursos de quem diz uma coisa e faz outra. Mas não resolve o problema da moralização na política. Não é solução ter uma câmara de vereadores só de empresários milionários que podem dispensar salários, tais como donos de empresas de ônibus, de empreiteiras, de clínicas privadas, de escolas privadas. Assim a câmara municipal viraria um reino de lobistas para fazer bandalheiras contra o povo, como aumento de passagens de ônibus e subsídios ao bel-prazer, especulação imobiliária detonando o meio ambiente, sabotagem na rede pública de saúde e educação, para aumentar a clientela em seus negócios privados, e por aí vai.

E também não resolve ter vereadores cuja fonte de renda na política não é bem o salário e sim propinas e negociatas com empresas de ônibus, máfias de merenda escolar, de licitações combinadas na hora de direcionar verbas do orçamento, etc.

Mas a discussão é saudável. Melhor seria o financiamento exclusivamente público de campanha e que os vereadores recebessem salário compatível com a função que exerciam antes de serem eleitos (sem acúmulo de vencimentos e respeitando o teto).

Enquanto isso, fiquem com o que diz o presidente tucano da Câmara de vereadores de BH, Leo Burguês (PSDB). Pelo que ele disse (para vigorar em 2013), adivinhem se aquele aumento vetado não será desengavetado depois das eleições, se gente como ele for reeleita:


Por Que a Revista Veja se Silencia sobre o atual Escândalo de Corrupção??


Reinaldo Azevedo e a capa da Veja 'entregam' Policarpo, sem querer




Na semana em que a revista Carta Capital aprofunda na reportagem investigativa indo muito além do senador Demóstenes Torres e entranhando no governo de Marconi Perillo, e quando até a revista Época, da Globo, colocou o Demóstenes na capa, a Veja foge da reportagem da semana e apela para o manto sagrado de Cristo ...

Mas o pior é o blogueiro Reinaldo Azevedo tentando defender o colega Policarpo Júnior e complicando mais ainda a situação.

Em vez de revelar um único diálogo, entre os cerca de 200 entre Policarpo e Cachoeira, Azevedo pinçou uma edição do diálogo onde o bicheiro manda o araponga subalterno Jairo Martins parar de "aceitar trabalhos encomendados" diretamente por Policarpo, sem passar por Cachoeira, inclusive dizendo "... o Policarpo nunca vai ser nosso... afaste-se dele...".

Ora, o diálogo indica que Policarpo ocuparia uma posição hierárquica superior dentro da pirâmide de relacionamentos de Cachoeira, e o bicheiro estaria "proibindo" Jairo, seu subordinado, de agir como se fosse subordinado de Policarpo, porque senão quebra a cadeia de comando de Cachoeira, e ele não poderia fazer o toma-lá-dá-cá com Policarpo.

E desde quando elogio "eloquente" (que não existe de fato no diálogo) de Carlinhos Cachoeira é atestado de idoneidade, como sugere Azevedo? Cachoeira também elogiava Demóstenes, e como elogiava!

Outra curiosidade... Quando se diz que um médico não faz favor pra ninguém, entende-se que o médico cobra por tudo o que faz! Então quando Cachoeira diz que um jornalista não faz favor para ninguém... logo... e Azevedo ainda acha que isso é uma boa peça de defesa.

E quem acredita que seja uma coisa positiva Carlinhos Cachoeira dizer que "os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos", quando o bicheiro está sendo acusado de espionar para supostamente chantagear (inclusive publicando seletivamente denúncias através da imprensa), para obter vantagens financeiras nos negócios e proteção política?

E o escárnio de Cachoeira falar em estar "limpando o Brasil da corrupção" (ao passar arapongagens para Policarpo)? Logo quem! Aquele que aparece nos autos corrompendo senadores, policiais, deputados, altas autoridades do governo de Goiás, e, ao que tudo indica, jornalistas.

Eis o diálogo deturpado por Reinaldo Azevedo:
Cachoeira - O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.
Jairo - É, não, isso é verdade aí.
Cachoeira - Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.
Jairo - Isso é verdade.
Cachoeira - E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…
Jairo - É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!
O diálogo completo está publicado aqui no Nassif, onde o contexto de chamar Policarpo de "foda" não é bem um elogio, e a íntegra do diálogo confirma o jogo do toma-lá-dá-cá entre a revista e a organização criminosa.

Só o desespero explica essa "defesa" forçada de Reinaldo Azevedo.

Nem precisa desenhar para entender que se Policarpo fosse "foda" como Reinaldo Azevedo tenta engambelar seus leitores, Carlinhos Cachoeira seria a reportagem da capa, daquelas de ganhar prêmio Esso, tamanha a intimidade e confidências do editor-chefe com a organização criminosa. Bastava abrir o bico sobre o que sabe e está escondendo do leitor, mas... todo mundo tem o direito de ficar em silêncio para não se incriminar.

Não custa lembrar também a nota do portal 247:  Veja defende "empresário" Cachoeira desde 2004

Guitar Pee, o mictório que transforma jatos de xixi em ‘música’


Mictório com guitarra
URINA MUSICAL
Do blog BananaPost
Não que alguém vá se sentir um Jimi Hendrix ou um Jimmy Page com uma simples mijadinha, mas nunca se sabe que tipo de talento reprimido algum maluco pode liberar depois de uma boa chopada.
Enfim, seja lá por que motivo, a agência de publicidade AlmapBBDO criou para a edição brasileira da revista Billboard um mictório com uma guitarra elétrica que pode ser tocada com jatos de urina.
No site oficial da Guitar Pee não há nenhum detalhe avançado sobre o produto, a não ser a informação de que é possível escutar, via mobile, “criações” diuréticas alheias no formato MPEE3. Sacanas!
Guitarra para urina
Com Ufunk


Demagogia e Esperteza.


Protesto contra corrupção no Congresso
Quem aqui se Lembra das vassouras anti-corrupção???

Apenas para que não nos acusem de sofrer de um mal conhecido como “memória curta”: lembra daquele movimento chamado, entre outros nomes, de Brasil Contra a Corrupção que disparou pela Internet uma série de manifestações contra políticos país afora, com ampla cobertura davelha mídia, interessadíssima em desgastar o governo da presidenta Dilma?
Pois bem, o dia 28 de setembro do ano passado amanhaceu com 594 vassouras espetadas em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, cada uma delas simbolizando um parlamentar — 81 senadores e 513 deputados. Por ironia do destino, você sabe quem comprou os apetrechos para distribuir entre os inocentes úteis que as fincaram no gramado? Demóstenes Torres.
Lembrado pelo Informe JB