terça-feira, 15 de maio de 2012

O Prevaricador Geral da República


Fim de linha para Gurgel: ele piscou e passou recibo. Algo mortal na política 

Blog do Rovai

O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.

Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.

1) Ele não tem como explicar porque engavetou o processo contra Demóstenes e Cachoeira mesmo com tantas evidências de que ambos articulavam um grupo que operava crimes contra o Estado.

2) A falta de justificativa para o que fez o levou a invocar o mantra do mensalão, com o objetivo de criar uma cortina de fumaça e ganhar a mídia tradicional e o que resta da oposição raivosa para a sua defesa.

Uma pessoa no cargo que ele ocupa só assume tão deliberadamente um lado quando sente que o furo no bote é grande e o número de passageiros é maior do que o de boias. Ou seja, bateu o desespero.

Não fosse isso, Gurgel explicaria o caso e se disporia a dar explicações. Além disso, tentaria buscar pontes na base do governo para apresentar suas justificativas.

Qualquer pessoa com o juízo em dia e que não estivesse sobre forte pressão por conta de ter sido pega no pulo, faria isso.

Gurgel, no entanto, piscou e passou recibo.

Em política isso é mortal. Gurgel acabou.

Este sósia do Jô Soares tão tucano quanto o original, porém muito mais limitado, ao partir para o ataque contra os parlamentares da CPI, acusando-os de retaliação por causa do julgamento do mensalão, tentou na verdade, criar uma cortina de fumaça, para esconder o fato de não ter investigar o relacionamento entre o bicheiro Cachoeira e o senador do Demóstenes do DEM. Para isso ele faz o jogo da mídia tucana e do PSDB, que é colocar a culpa no PT por tudo. A partir daí só está faltando a mídia transformá-lo em herói, ao lado de Demóstenes, Arruda e outras "peças" manjadas da política.

Farmácia Popular terá remédio de graça para asma


A partir de junho, população poderá retirar gratuitamente três medicamentos para a doença nas unidades da rede própria e privada





A partir de 4 de junho, o Ministério da Saúde incluirá no programa Saúde Não Tem Preço medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população. Além de já ter acesso a 11 medicamentos para hipertensão e diabetes nas 554 farmácias populares da rede própria (administradas e montadas pelo governo) e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma, em dez apresentações. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol.

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado, nesta segunda-feira (14), pela presidente Dilma Rousseff. O objetivo do programa é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. "O Estado brasileiro tem o compromisso e o dever de cuidar de suas crianças. Somente é possível retirar uma criança da miséria se retirarmos toda sua família", avaliou a presidente, durante lançamento do programa.

A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da inclusão dos medicamentos no programa. "Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos que ainda existem. Nós não só estamos salvando vidas, mas estamos também estimulando melhor o desenvolvimento", disse o ministro.

Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência (estabelecido pelos laboratórios produtores) será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.

A incorporação deles ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ R$ 836 milhões.

A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar – como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.

Alta procura
A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade dos remédios destinados a hipertensão e a diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico e foco de ações estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano passado, com ações previstas no "Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022".

Governo vai usar campanhas de vacinação para identificar crianças com deficiência de vitamina A




Brasília – O Ministério da Saúde vai usar as campanhas nacionais de vacinação para identificar crianças de  seis meses a 5 anos que tenham deficiência de vitamina A. A iniciativa faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado hoje (14) pela presidenta Dilma Rousseff, e visa a  beneficiar 2 milhões de famílias que vivem na extrema pobreza.
O controle será realizado pela caderneta de vacinação infantil. As crianças que estiverem em déficit da vitamina receberão a dose suplementar no próprio local de aplicação da vacina. As equipes do programa Saúde da Família também serão orientadas a identificar as crianças que necessitem da suplementação para encaminhá-las aos postos de saúde.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, as campanhas funcionarão como uma busca ativa de crianças que não receberam as duas doses necessárias da vitamina. Atualmente, 20% das crianças brasileiras têm deficiência de vitamina A, o que pode provocar deficiência visual. De acordo com o Ministério da Saúde, a suplementação adequada reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.
A partir de agosto, o governo vai ampliar a distribuição de doses de vitamina A e sulfato de ferro para as crianças nas unidades básicas de saúde, como são denominados os postos de saúde, centros que oferecem consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente, a ação é feita em 2.048 municípios.
“Temos de enfrentar o problema da anemia, que é um problema crônico, e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil. Hoje,  de cada cinco crianças uma tem anemia. Uma alimentação balanceada não é o suficiente, por isso estamos mobilizando as unidades básicas [para garantir os suplementos]”, disse o ministro.
Além disso, o governo vai distribuir, de graça, remédio para o tratamento da asma nas farmácias populares. Segundo Padilha, a asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até cinco anos no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Oitenta e oito mil crianças foram internadas no SUS por asma ou complicações. Estamos dando um passo muito importante. Vamos cuidar melhor das nossas crianças e estimular o desenvolvimento”, afirmou. (Agência Brasil)