segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ex-jornalista da Globo condenado já foi f... igual ao Policarpo



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No ano de 2006, no Rio de Janeiro, os herdeiros do bicheiro falecido Castor de Andrade haviam se dividido em dois grupos, que tornaram-se rivais e travavam uma guerra violenta pelo controle de caça-níqueis na zona oeste. Um lado era chefiado por Rogério Andrade, o outro por Fernando Iggnácio. Um sobrinho, o outro genro de Castor.

Em dezembro daquele ano, a Operação Gladiador da Polícia Federal levou à prisão das quadrilhas e da cúpula da polícia civil do Rio de Janeiro.

O Ministério Público Federal apurou que o jornalista da TV Globo, Messias Xavier, era f... (como diz Reinaldo Azevedo) para fazer reportagens contra a máfia de caça-níqueis, mas... só direcionadas contra Rogério Andrade.

Na Operação Gladiador, Messias Xavier foi flagrado trocando telefonemas e e-mails com a quadrilha de Fernando Iggnácio. Ele alegou a mesma coisa que Policarpo Jr. da revista Veja disse a respeito de seus quase 200 telefonemas trocados com Carlinhos Cachoeira: estava desempenhando seu ofício de repórter atrás de notícias.

Os telefonemas falavam em pagamento de mensalinho, presentinhos, e venda de informações. Há telefonema em que Messias Xavier avisava sobre informações policiais sigilosas que ele conseguia na polícia ou na justiça como repórter, e antecipava o que iria acontecer para a quadrilha de Fernando Iggnácio, agindo como informante da quadrilha.

A TV Globo foi obrigada a livrar-se do vínculo desconfortável, e demitiu Messias Xavier. Constrangida, viu-se obrigada a divulgar os diálogos comprometedores no Jornal Nacional e emitiu nota pública comunicando a demissão.

Em dezembro de 2010, após responder o devido processo legal, o ex-jornalista da Globo foi condenado a 3 anos de reclusão, tendo a pena convertida para prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.

Só o Ministério Público, a Polícia Federal, o próprio Policarpo e a revista Veja sabem exatamente se o editor-chefe infringiu algum artigo do código penal nas suas soturnas conversas com Carlinhos Cachoeira (como aconteceu com Messias Xavier). 

Mas o silêncio da revista Veja sobre estes diálogos já dá pistas. Aguardemos os próximos capítulos.

Lula recebe Prêmio Internacional da Catalunha 2012 pelo combate à pobreza e à desigualdade





O presidente do governo autônomo da Catalunha, Artur Mas, anunciou nesta segunda-feira (2) que Luiz Inácio Lula da Silva foi o vencedor do 24º Prêmio Internacional Catalunha 2012. O prêmio é destinado a pessoas que tenham contribuído com o desenvolvimento de valores culturais, científicos ou humanos.

Lula venceu por unanimidade uma eleição que contou com 177 nomes, de 57 países. Durante o anúncio do prêmio, Artur Mas destacou o caráter do ex-presidente brasileiro, “que o permitiu enfrentar, com criatividade e coragem, a pobreza e a desigualdade”. O catalão disse ainda que a escolha de Lula foi motivada pela luta que travou durante seus dois mandatos pelo crescimento econômico do Brasil e para “erradicar a pobreza e a miséria”.

O júri, presidido pelo escritor e filósofo Xavier Rubert de Ventós, elogiou a política adotada por Lula “a serviço de um crescimento econômico justo, que colocou seu país à frente da globalização e favoreceu uma divisão mais justa da riqueza e das oportunidades”.

O presidente catalão Artur Mas também leu uma carta de Lula na qual o ex-presidente declara sua “alegria e orgulho” pelo prêmio, “uma conquista que reforça a minha convicção na importância de se lutar por uma sociedade mais justa e democrática, sem fome e sem miséria”. Lula termina a mensagem dizendo que a decisão do júri “reforça a amizade e a solidariedade entre nossos povos”.

Sobre o Prêmio

O Premio Internacional Catalunya é concedido anualmente desde 1989 a personalidades internacionais dos meios político, econômico e cultural. Homenageados anteriores incluem os ex-presidentes ou primeiros-ministros Jimmy Carter (EUA, 2010), Vaclav Havel e Richard von Weizsacker (Rep. Tcheca e Alemanha, compartido em 1995), Jacques Delors (França e União Européia, 1998); os intelectuais Edgar Morin (1994), Karl Popper (1989) e Claude Lévi-Strauss (2005); e os ganhadores do Prêmio Nobel Aung San Suu Kyi (Myanmar, 2008) e Amartya Sen (Índia, 1997).

 Também recebeu o prêmio o brasileiro de origem catalã Pedro Casaldáliga, ex-Bispo de Conceição do Araguaia (2006). Informações do Instituto Lula