sexta-feira, 2 de março de 2012

Mobilização pela CPI da Privataria Tucana




Amigos, que tal divulgarmos este bottom como forma de exigirmos a imediata instalação da CPI da Privataria Tucana?  O arquivamento ou instalação desta CPI depende de nós!

Já está claro que a imprensa estará ocupada em requentar o chamado escândalo do mensalão que ela mesmo superdimensionou na época em que tramava o golpe contra o presidente Lula.

As maracutaias de Serra e FHC descritas no livro “A Privataria Tucana” de Amaury Ribeiro Jr. amplamente documentadas em mais de 100 páginas, têm que ser reveladas à opinião pública.

A CPI vai contra os interesses de muitos criminosos do colarinho branco. Eles farão tudo que estiver ao seu alcance para impedí-la. Por isso, acredito que a CPI só será instalada se houver muita pressão popular.

Vamos distribuir virtualmente este bottom a todos nossos contatos?
Lembrem-se: Só requer o uso do velho e bom Ctrl+C / Ctrl+V

Um comentário:

  1. A privataria que não houve

    O ex-ministro Antônio Palocci e o atual ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel têm mais coisas em comum do que serem petistas de carteirinha. A confiar na palavra dos dois, são também gênios da administração de empresas, contratados a peso de ouro por empresários desejosos de ouvi-los sobre estratégias de negócio. Mas esses políticos receberam milhões para compartilhar conhecimento empresarial – um saber insuspeito de possuírem até então – ou para criar laços com o governo federal e abrir certas portas?

    É inevitável a suspeita de que Palocci e Pimentel foram contratados para fazer tráfico de influência. Mas mesmo a alternativa legal, da legítima prestação de consultorias, mostra uma preocupante faceta do capitalismo brasileiro: a enorme rede de laços entre grandes grupos privados estabelecidos e o estado. A passagem pelo governo e a influência no partido que está no poder criam um conhecimento de com quem falar para resolver problemas, quais os caminhos a serem usados para influenciar decisões de caráter regulatório ou de investimento.

    Alguns acreditam que as privatizações dos anos 90 e a criação de agências reguladoras diminuíram o poder do estado no controle da economia. O suposto “Consenso de Washington” teria substituído o planejamento estatal pela mão invisível do mercado em vários países, inclusive o Brasil. A América Latina teria entrado na era neoliberal, em que o estado estaria impotente diante das forças do mercado. Essa visão é bastante popular no debate político e em obras opinativas. Só que não resiste a uma análise séria dos dados. A América Latina não se transformou numa utopia liberal nos anos 90, como pode ser observado – entre outros trabalhos – no livro do professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) Sebastian Edwards “Left Behind: Latin America and the false promise of populism” (2010), que analisa a timidez ou ausência de reformas de mercado no continente enquanto o mundo acelerava as mudanças. E o Brasil, ao contrário de ter um mercado privado mais forte e menos dependente do estado, teve sim foi um aumento da presença do seu Leviatã, como mostra Sérgio Lazzarini em “Capitalismo de Laços: Os Donos do Brasil e suas conexões” (2011). Essa é uma obra importante para entender o sucesso de consultores como Pallocci e Pimentel.

    Lazzarini utiliza a metodologia da análise de redes – que está se popularizando em ciências sociais, mas ainda é pouco comum no Brasil – para avaliar as mudanças econômicas do país. O pesquisador investiga as conexões (“laços”) no controle societário e dos conselhos de administração das empresas. Diferentes empresas estão ligadas por meio de sócios comuns – e, dos mais frequentes e influentes estão o governo federal e fundos de pensão de empresas públicas. Dessa forma, muitas empresas nominalmente privatizadas ainda são comandadas pelo governo.

    Continue lendo seu ignorante petista sem argumento plausíveis: http://azulsp.blogspot.com/2012/01/privataria-que-nao-houve.html

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